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Sistema “Horta Urbana”
O número de centros urbanos densamente
povoados não pára de aumentar. Uma vez
que mais de metade da população mun-
dial vive em cidades, a procura de zonas
residenciais e infra-estruturas em áreas
urbanas está, naturalmente, também a au-
mentar. Os terrenos não urbanizados e as
áreas verdes são cada vez mais escassos,
resultando na perda de terrenos agrícolas.
 
Para colmatar este problema de desen-
volvimento urbano, as coberturas verdes
tornam-se, cada vez mais, áreas povoadas
e com potencialidades para utilização
pessoal e/ou coletiva.
 
Assim sendo, faz todo o sentido usar as
áreas de coberturas para o cultivo de
alimentos como hortaliças, frutas e ervas
aromáticas, trazendo, ao mesmo tempo,
benefícios consideráveis para o meio ambi-
ente e para a economia.
 
Uma vez que existe maior proximidade
com os consumidores, o transporte de vi-
veres e as consequentes emissões de gases
poluentes  serão minimizadas e, ao mesmo
tempo, os produtos consumidos serão mais
frescos e mais saborosos.
 
Estas técnicas de produção são mais
rentáveis face à produção tradicional, uma
vez que as plantas servir-se-ão de recursos
locais do próprio edifício: água da chuva,
energia solar e calor e, simultaneamente,
o sistema de cobertura de “horta urbana”
irá servir o edifício, na medida em que con-
duzirá a uma temperatura mais amena no
Verão e mais quente no Inverno. Para além
disso, o sistema proporcionará proteção,
e sobrevida, da membrana de impermea-
bilização da cobertura, uma vez que esta
não estará exposta a flutuações acentuadas
de temperatura, contribuindo, ainda, para
uma melhoria do clima urbano.
 
Os requisitos específicos da horta na
cobertura (por exemplo vento, requisitos
estruturais, o escoamento de água e,
sobretudo, a questão da segurança) deve
ser abordada na fase de projeto.
 
 
Coberturas Verdes intensivas
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